LANÇAMENTO: A contrarrevolução produtiva: Refluxo e estabilização do conflito social em Buenos Aires, 1924-1930 - Fernando Sarti Ferreira

 

 

A contrarrevolução produtiva: Refluxo e estabilização do conflito social em Buenos Aires, 1924-1930, Fernando Sarti Ferreira, Maria Antônia Edições, 2022.


Preço de capa: R$ 80

Preço com desconto: R$ 40

Dimensões: 14 x 21 cm
Número de páginas: 424
 
 
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Conteúdo

Este livro trata de dimensões cruciais de um período complexo da história argentina a partir de uma perspectiva original e com questões e contribuições muito relevantes. Em um estudo anterior, realizado para sua dissertação de mestrado pela Universidade de São Paulo, o autor já havia abordado o “Triênio Trágico”, analisando tanto as flutuações econômicas como o conflito social em Buenos Aires entre os anos de 1919 e 1921, período que só pode ser compreendido no contexto do fim da Primeira Guerra Mundial e, sobretudo, em ligação com a Revolução Russa de 1917. No âmbito deste estudo, havia verificado que a onda de greves que varreu a Argentina, e particularmente Buenos Aires entre 1917 e 1921, tinha sido o período de maior mobilização operária entre o começo do século XX e a década de 1940. O ponto máximo deste processo de explosão social havia sido a greve geral de janeiro de 1919 em Buenos Aires e em algumas regiões do país conhecida como “A Semana Trágica”, um marco significativo de uma etapa de grande agitação e organização para o movimento operário. Sua pesquisa, assim como outras já realizadas sobre o período, mostrava que, enquanto os anos que vão de 1917 a 1921 foram marcados por um enorme crescimento da militância e da adesão dos trabalhadores aos sindicatos, desde 1922 tanto a afiliação como a atividade grevista haviam experimentado um forte descenso, somente recuperando impulso entre 1931 e 1933, no contexto e sob influência da Grande Depressão e após o golpe militar de José Felix Uriburu em 1930 e do governo fraudulento de Agustín P. Justo.
 

A pesquisa sintetizada neste livro se propõe a abordar justamente esse período de descenso da atividade grevista a partir de 1922, centrando-se particularmente nos conflitos trabalhistas e sindicais durante a década de 1920 (e especificamente entre 1924 e 1930), porém reunindo e articulando temáticas e abordagens que comumente caminharam por vias separadas. Ainda que tenha nos conflitos trabalhistas e sindicais sua preocupação central, Fernando Sarti Ferreira parte da análise da economia e do setor industrial, enfatizando o crescimento industrial não só na década de 1920, mas durante o período compreendido entre 1870 e 1920 que,
no entanto, não rompeu com o lugar subordinado de articulação da economia argentina no mercado mundial. Destaca ao mesmo tempo a crescente presença do capital norte-americano na atividade econômica durante a década de 1920, abordando os processos de transformação tecnológica e de dependência nesta matéria, a mecanização da atividade agropecuária e sua vinculação com o crescimento urbano nesta época. 

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Victoria Basualdo

 

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