(ESGOTADO) ECONOMIA SOCIALISTA: Experiências históricas de planificação econômica e debates sobre a transição hoje


Economia Socialista: Experiências históricas de planificação econômica e debates sobre a transição hoje, Everaldo de Oliveira Andrade (org.), Maria Antonia Edições, 2022.


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Conteúdo

O livro Economia Socialista, uma coletânea de textos, foi lançado pelo LEPHE (laboratório de economia política e história econômica), do departamento de História da USP, e pela Maria Antônia edições. O objetivo do livro é oferecer debates e olhares alternativos à economia de mercado e ao capitalismo através de um conjunto de legados e experiências históricas. Termos recorrentes como a globalização, sociedade da informação, novas tecnologias aplicadas à produção buscaram oferecer nas últimas décadas uma perspectiva ilusória de progresso e realização superior da civilização oferecida pelo capitalismo. Porém as glamorosas tecnologias nas mãos dos grandes monopólios capitalistas transformam a vida da classe trabalhadora em um verdadeiro inferno; chamado nos dias de hoje de “uberização do trabalho” e outros adjetivos; de fato, uma regressão sistemática de direitos elementares, fim dos contratos de trabalho, das jornadas de trabalho, a fragmentação e individualização de cada trabalhador. 

 
Buscando refletir desde a História, elaborar e resgatar perspectivas para a críticas e superação do capitalismo, um grupo de docentes de cinco universidades públicas latino-americanas e europeias elaboraram um projeto de pesquisa em torno da reflexão sobre algumas experiências históricas que expressaram iniciativas voltadas para a resistência à exploração e que lições se poderiam produzir delas. Esta pesquisa foi realizada com apoio de uma convocatória da União Ibero-americana de Universidades (UIU), que agrupa a Universitat de Barcelona (UB), a Universidad de Buenos Aires (UBA), a Universidad Complutense de Madrid (UCM), a Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM) a Universidade de São Paulo (USP). O LEPHE (Laboratório de Economia Política e História Econômica) da USP através do seu grupo de pesquisas sobre planificação econômica e coletivismos (GPPEC) convidou pesquisadores do tema a se somarem ao projeto. Foram realizadas desde 2019 diversas iniciativas como cursos, eventos e debates articulando as cinco universidades. Este livro é um dos resultados parciais dessas pesquisas e atividades.

 

Sobre os artigos

Alberto Handfas analisa em A Nova Política Econômica na URSS: transição necessária, armadilhas de implementação e gargalos na industrialização o papel da planificação econômica na transição ao socialismo e as propostas da Nova Política Econômica (NEP) na Rússia soviética. O capítulo Mário Pedrosa: desenvolvimento e planificação econômica socialista no Brasil, de Everaldo Andrade resgata do célebre crítico de arte e militante socialista suas elaborações teóricas e políticas sobre o desenvolvimento econômico, a planificação socialista e os impasses do capitalismo e que foram redigidas no início da ditadura de 1964. O capítulo A experiência brasileira de planejamento econômico – realizações e limitações, de Roberto Vital Anav, se concentram em problematizar desde uma síntese histórica do Processo de Substituição de Importações (PSI) induzido pelo Estado, as estratégias e limites da burguesia brasileira em relação às políticas econômicas. O texto de Edgar Suzuki Kibutz e a “religião” do trabalho coletivo: uma breve e incerta história econômica no deserto percorre a gênese da comunidade kibutz nos territórios da PALESTINA E Israel e o desenvolvimento dos princípios organizadores do igualitarismo comunal. Em Hipóteses de Planificação Econômica e Gestão Operária na Bolívia (1952-1971) e no Peru (1968-1975) Everaldo Andrade analisa duas experiências históricas ou alternativas teóricas de planificação, gestão ou desenvolvimento econômico socialista ocorridas na América Latina entre as décadas de 1960 e 1970. Luiz Bernardo Pericás analisa em seu texto as importantes mudanças ocorridas no sistema econômico cubano de planificação entre as décadas de 1970 e 1980. A continuidade desse debate segue no capítulo Do período inicial aos Lineamientos: um panorama da atualização do modelo cubano, 1990-2019 de Victor Schincariol. 

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